Para o mais atento expectador, o Brasil continua um país da desigualdade. Uma Terra de Macunaíma, onde o mais esperto leva vantagem. Para ilustrar o que se disse acima, veja algumas notícias abaixoExemplos são de notícias publicadas num único dia.
Não são notícias velhas, mas publicadas num único dia. Ontem, quarta-feira (31). Só para fechar o mês de maio.
01 – Brasil supera apenas Venezuela e Mongólia em ranking de competitividade. O Brasil está próximo da lanterna da competitividade global, aponta um relatório divulgado nesta quarta-feira pelo instituto de pós-educação suíço IMD em parceria com a Fundação Dom Cabral.
02 – Mais da metade dos alunos brasileiros não tem conhecimentos financeiros básicos. O teste de cultura financeira realizado no âmbito do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) mede a habilidade de estudantes de 15 anos em situações do cotidiano envolvendo questões e decisões financeiras.
03 – Os setores que desafiam o pessimismo e estão contratando. Empresas de tecnologia ou prestação de serviços nessa área, por exemplo, aumentaram as contratações em 20% nos primeiros quatro meses de 2017 ante o mesmo período do ano anterior, nas contas da Page Personnel, multinacional de recrutamento e suporte à gestão.
04 – STF analisa mudança em foro privilegiado de mais de 50 mil autoridades. Atualmente, mais de 54 mil pessoas têm foro no Brasil, diz um estudo da Consultoria Legislativa do Senado – um número que em outros países, segundo um de seus autores, está no máximo “na casa das centenas”.
05 – Com governo em crise, ruralistas aceleram votações polêmicas. A movimentação é criticada por ambientalistas, que acusam o grupo de aproveitar a fragilidade do governo para aprovar medidas que ampliarão o desmatamento e o risco de desastres ambientais. O próprio Ministério do Meio Ambiente foi contra a aprovação das medidas, que seriam “um retrocesso”.
06 – Contribuição sindical retorna com Medida Provisória. A nova contribuição (que ainda não tem valores definidos) será criada por Medida Provisória a ser editada quando a reforma trabalhista for sancionada. O desconto obrigatório em folha de todo trabalhador sustenta os sindicatos pelegos de trabalhadores e de empregadores. São recolhidos mais de R$ 3,5 bilhões por ano.