A série de entrevistas com perguntas padronizadas encaminhadas a todos os parlamentares federais do Distrito Federal começa com o deputado Luís Miranda (DEM-DF). Ele disse que votou no ano passado com o governo em 90% das propostas, mas se negou a aprovar o Fundo Eleitoral. “Acredito que fizemos um bom início, mas faremos mais e melhor”.
Deputado de primeiro mandato, Luís Miranda disse que “o governo federal passou um ano arrumando a casa. Parece clichê, mas é a realidade”. Como destaque de sua atuação, ele aponta a PEC que altera a reforma tributária que diminui encargos trabalhistas. A proposta com várias proposições será um dos principais temas neste semestre.
A produção do Congresso Nacional neste primeiro ano da 56ª Legislatura foi a esperada pela sociedade ? Em que o Parlamentar falhou?
Eu posso falar por mim. Do nosso trabalho na Casa. Neste sentido fico orgulhoso em dizer que apresentamos mais de 200 propostas, entre elas, a PEC 128 que faz uma reforma tributária justa dando mais poder de compra aos brasileiros. Relatamos 35 projetos de lei. Há muito que melhorar. Acredito que fizemos um bom início, mas faremos mais e melhor.
Dentre as matérias aprovadas pelo Legislativo em 2019 quais na sua opinião vão contribuir para o crescimento econômico do País e uma vida melhor para seus cidadãos?
O governo de Bolsonaro foi eleito para fazer uma gestão diferente da esquerda, que quebrou nosso País. O crescimento econômico não depende de uma proposta, mas de um conjunto de medidas, posturas e ações. Acredito que a principal mola para alavancar este crescimento seja diminuir a cobrança de impostos sobre a folha de pagamento. Não há desenvolvimento que se sustente com a situação tributária do país hoje.
E quais as propostas aprovadas pelo congresso nacional que terão impacto negativo na vida dos brasileiros?
Se você for olhar minha postura durante as votações de projetos do governo, vai perceber que eu votei mais de 90% favorável às propostas do Planalto. Isso porque na minha visão, essas medidas vão beneficiar a população brasileira. Mas uma que fui totalmente contra foi a questão do fundo eleitoral bilionário, que convenhamos, num momento complicado que o Brasil ainda está vivendo, não é crível tirarmos dinheiro de serviços essenciais para campanhas.
Que avaliação o senhor faz do primeiro ano do governo Bolsonaro e da sua relação com o Congresso?
Foi um ano de muito aprendizado. É claro que nem sempre as coisas serão 100%. O Governo Federal passou um ano arrumando a casa. Parece clichê, mas é a realidade. O governo tem que continuar a ouvir os anseios da população. No meu caso, aprendi muito como funcionam os trabalhos. É um mundo diferente aqui dentro, mas me esforcei ao máximo para exercer meu mandato e cumprir com essa missão.
Destaque as principais propostas de sua autoria que foram apresentadas no ano de 2019
É até difícil escolher um ou dois, até porque apresentei mais de 200 proposições, como disse anteriormente. Mas acredito que o principal é a PEC 128, na qual propomos uma reforma tributária que diminui encargos trabalhistas, revisa impostos e aumenta exponencialmente o poder de compra do trabalhador brasileiro. E estamos na expectativa para que esse ano a reforma tributária seja aprovada no primeiro semestre. Espero contribuir com isso.