Há pouco os presidentes da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), e do Senado Federal, senador Rodrigo Ramos (DEM-MG), declararam que há um entendimento com o governo para o pagamento do auxílio emergencial. Os dois não informaram os valores, assim como os ministros da Secretaria-Geral da Presidência, Eduardo Ramos, e o ministro da Economia, Paulo Guedes.
Os quatro almoçaram juntos nesta sexta-feira (12) na casa oficial da presidência do Senado. Segundo eles, houve um avanço “extraordinariamente construtivo” na mesma “luta”.
Na declaração que foi transmitida ao vivo pelo Misto Brasília (confira na homepage do site), o presidente do Senado e do Congresso Nacional , afirmou que a prioridade “absoluta” é a vacina contra a Covid-19 e o auxílio emergencial, que poderá ser pago até junho deste ano. “É preciso saber como vamos alcançar” esse objetivo.
O senador Rodrigo Pacheco disse que há uma expectativa do Congresso para que o auxílio seja suficiente para atender o maior número de pessoas com respeito ao protocolo da política fiscal. Na quinta-feira, a pauta será submetida aos líderes dos partidos. Hoje também, Pacheco se encontrou com os governadores de forma virtual.
“É preciso que o Congresso faça a sua parte”, com a programação das reformas tributária e administrativa, que estão tramitando na Câmara. “E, no Senado, as propostas de emendas constitucional, emergencial e pacto federativo, “para que tenhamos condições para ter a flexibilização para o auxílio emergencial”.
No fórum dos governadores, Pacheco disse que o auxílio emergencial é uma “exigência” da situação no momento e que vai trabalhar, junto à equipe econômica do Governo e do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), para que as propostas de emenda à Constituição (PECs), que estabelecem um protocolo fiscal, sejam aprovadas.
“É uma prioridade do Senado e deve ser também da Câmara. É uma realidade e não vamos fugir dela. A outra realidade, aflitiva, é o anseio das pessoas vulneráveis, extremamente necessitadas, de ter o socorro do estado”, disse.