O Colégio Internacional Everest informou no início da tarde de hoje (31), que foram reiniciadas as obras do prédio que estavam suspensas desde o início do mês. O trabalho foi embargado pela Vara de Meio Ambiente, a mesma que autorizou na sexta-feira (29) a retomada da construção.
De acordo com a assessoria de imprensa do Everest, a autorização é do juiz titular Carlos Frederico Medeiros. Ele afirmou na sentença que “não há a definição da poligonal da Refúgio de Vida Silvestre (Revis) Garça Branca”, no Lago Sul, área nobre do Distrito Federal. O Ministério Público do Distrito Federal afirmou na ação que a construção da nova sede da escola não respeita normas legais e regulamentares de proteção e está causando dano ambiental.
O juiz observou que o educandário desenvolve uma atividade de elevadíssima relevância social, voltada para à educação, o que atende ao interesse jurídico de proteção integral à infância e juventude. O MPDF afirmou que “a edificação e a atividade pretendidas são absolutamente incompatíveis com os objetivos do Revis Garça Branca, que, por ser categoria de proteção integral, não permite, em seu interior, atividades de ensino particular”.