Os pedidos foram protocolados hoje na Câmara Legislativa, que pode ter também uma CPI
Por Misto Brasília – DF
A Câmara Legislativa do Distrito Federal recebeu nesta segunda-feira (09) três pedidos de impeachment contra o governador Ibaneis Rocha. A oposição acusa o governador de omissão e prevaricação nos episódios de depredação e vandalismo das sedes dos três Poderes da República.
Um quarto pedido deverá ser protocolado no final do dia de hoje, conforme anunciou o PSB/DF. O pedido apresentado por Psol/PT/Rede conta com 48 signatários, entre eles os deputados distritais Fábio Felix (Psol), Max Maciel (Psol), Chico Vigilante (PT), Ricardo Vale (PT) e Gabriel Magno (PT), a deputada federal Erika Kokay (PT-DF).
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Os deputados do Partido dos Trabalhadores Chico Vigilante, Gabriel Magno, e Ricardo Vale apresentaram requerimento para instaurar Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).
A comissão será destinada a investigar os “atos preparatórios e executórios contra os Poderes democraticamente instituídos da República Federativa do Brasil”.
Estão incluídos como objeto de apuração da CPI os atos de violência e vandalismo realizados em Brasília nos dias 12 de dezembro, segundo informou a Agência CLDF.
A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP), se reuniu na tarde de hoje (09) com os deputados distritais, na Câmara Legislativa (CLDF). A reunião foi realizada a portas fechadas e ela saiu sem dar declarações.
O presidente da Câmara, deputado Wellington Luiz (MDB), disse que Celina Leão relatou aos parlamentares as ações que estão sendo tomadas pelo governo em relação aos atos antidemocráticos ocorridos ontem na praça dos três poderes.
De acordo com Wellington Luiz, a governadora em exercício pediu o apoio e a contribuição dos deputados para a garantia da segurança e tranquilidade da população do DF.
No final da tarde, o governo distrital divulgou uma nota oficial. Informa que a Controladoria-Geral do DF abriu Processo Investigativo Preliminar para apurar possível participação de servidores em atos de invasão e depredação de patrimônios públicos, durante o ocorrido no dia 8 de janeiro, na Esplanada dos Ministérios em Brasília-DF.
“Os servidores civis, em exercício, que forem identificados como tendo participado ou contribuído em condutas irregulares serão responsabilizados no rigor da Lei”.