Lula da Silva e as “eleições municipais no México”

Lula da Silva Janja governadora Raquel Lyra Misto Brasil
Lula da Silva faz coraçãozinho ao lado de Janja e da governadora Raquel Lyra/Arquivo/Divulgação/PR

A ironia é do articulista do Misto Brasil, Genésio Júnior, sobre o distanciamento do presidente com as eleições municipais aqui no Brasil

Por Genésio Araújo Júnior – DF

Faltando cinco dias para a maior e mais rica eleição municipal desde a redemocratização e o presidente Lula da Silva cumpre a agenda na Cidade do México.

Nas cinco maiores cidades do país, são poucas as chances de petistas lulistas ganharem as eleições.

Mas a vitória certa do prefeito João Campos, o filho de Eduardo Campos, na histórica e “quatrocentona” Recife, é um indicativo de que existe futuro na frente ampla que elegeu Lula da Silva.

João Campos é tudo aquilo que o PT gostaria de ter. É jovem, bom gestor, bisneto de Miguel Arraes, o ícone da esquerda do passado com a cara do futuro, um craque das redes sociais.

Dias desses, Lula da Silva, sabe-se lá por quê, afirmou que seu vice-presidente Geraldo Alckmin, do PSB de bola de João Campos, parecia mais animado que seu ministro da Fazenda, o petista de futuro (1:02) Fernando Haddad.

Se Lula diz assim de seu ministro da Fazenda que deverá comandar uma economia que vai crescer mais de 3% em 2024, com recorde de emprego com carteira assinada, o que diria dos petistas que vão perder eleições aos montes no próximo domingo?

As eleições municipais caminham para a vitória de partidos do centrão. Para bom entendedor, meia palavra basta. Cada eleição é uma eleição.

Eu não sabia que tinha eleição municipal na cidade do México. 

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