O índice FipeZap, que monitora o custo de salas comerciais de até 200m2 em 11 grandes cidades, registrou um aumento de 8% nos aluguéis
Por Misto Brasil – DF
Os aluguéis comerciais tiveram a sua maior alta em uma década em 2024. Foi impulsionado pelas empresas que têm retornado com suas operações na modalidade presencial.
O índice FipeZap, que monitora o custo de salas comerciais de até 200m2 em 11 grandes cidades, registrou um aumento de 8% nos aluguéis. Isso supera a inflação oficial do ano passado, que foi de 4,83%.
A demanda repentina por espaços comerciais maiores ou mais bem localizados pressionou os preços dos imóveis, criando um ciclo de alta que não deve se estabilizar tão cedo.
A busca por imóveis que atendam às novas exigências de segurança e bem-estar dos funcionários, como áreas de circulação mais amplas, sistemas de ventilação aprimorados e facilidades de acesso, contribuiu para a escassez de ofertas e, consequentemente, para o aumento dos preços, Inon Neves.
“O problema é que nos anos subsequentes à pandemia várias empresas reduziram drasticamente seu espaço físico. Voltar à operação presencial significa que as empresas precisarão realocar as pessoas sem redimensionar o espaço de maneira significativa”, observou o vice-presidente da Access, Inon Neves.