O ministro da Fazenda passou a ser odiado pelo mercado, novamente, com essa de isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil
Por Genésio Araújo Júnior – DF
Fernando Haddad, quando foi indicado ministro da Fazenda do Lula 3, o mercado não gostou. Depois, num mar de tantos petistas, ele passou a ser visto como o melhor da turma pelo mesmo mercado. Gostos ou não, a reforma tributária foi aprovada, agentes econômicos do mundo real gostaram.
Depois ele sofreu com os memes do “taxade” que inundaram as redes. Só tem duas coisas certas na vida, morrer e pagar impostos. Ninguém gosta de pagar impostos, é bíblico, a César o que é de César, a Deus o que é de Deus.
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Haddad passou a ser odiado pelo mercado, novamente, com essa de isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil.
Ontem (20), na TV, ele disse que não é verdade que não haverá compensação com a renúncia de R$ 27 bilhões, que não vai ser o ministro igual aos outros, que o projeto foi longamente pensado e convida a oposição a discutir o assunto, aceita sugestões, pois essa medida interessa aos dois lados e vai servir ao futuro.
Ele disse que quem vai pagar a conta serão 141 mil pessoas.
Ele disse que em lugar nenhum do mundo quem ganha mais de R$ 1 milhão paga 2% de tributos. A medida de compensação é a mais justa possível. Se o congresso não concordar que a justa é da democracia, cada um responde por seus atos.
Disse, essa conversa vai ser longa.