Rússia, EUA e China e a divisão do mundo em influência

Lula da Silva e Xi Jinping China Misto Brasília
Lula da Silva é recepcionado pelo presidente chinês, Xi Jinping/Arquivo/Divulgação/PR
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O mapa mostra que a América Latina, ai incluído o Brasil, não está classificada em nenhuma das áreas

Por Misto Brasil – DF

A Rússia, os EUA e a China podem dividir o mundo em esferas de influência, afirma a revista Newsweek, publicando sua versão do futuro mapa político do mundo.

A revista destaca que a esfera de influência da Rússia (marcada em vermelho) poderia incluir a Europa, bem como a Transcaucásia e a Turquia.

Os Estados Unidos (em azul), afirma o artigo, estenderão sua influência a toda a América do Norte e à Groenlândia.

A China (em amarelo), por sua vez, vai dominar no Sudeste Asiático, incluindo o Japão, a Índia e o Paquistão.

A publicação traça paralelos entre o processo destinado a resolver o conflito na Ucrânia e a reunião dos líderes da União Soviética, dos EUA e do Reino Unido na Conferência de Yalta em 1945, que, como opina o artigo, precedeu a divisão da Europa.

O mapa mostra que a Ásia Central, o Oriente Médio, a África, a América Latina, a Austrália, a Nova Zelândia e a Mongólia não estão classificados em nenhuma dessas três áreas.

Anteriormente, o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, disse na sua entrevista à Sputnik que as relações entre Pequim e Moscou representam um fator de estabilização em um mundo turbulento.

“Provavelmente veremos superpotências dividindo o globo entre elas — China e EUA — e ainda não está claro o que acontecerá com a Rússia, se ela será um ator independente ou ainda mais dependente da China”, disse o professor de segurança internacional na Universidade de Birmingham, na Inglaterra, Stefan Wolff.

Há também a questão de se haverá um acordo entre os EUA e a China sobre Taiwan, a ilha autônoma que Pequim considera uma região rebelde que deve ser reunificada com o continente, à força se necessário.

Os últimos exercícios militares do Comando do Teatro Oriental do exército chinês em Taiwan nesta semana ampliaram a questão sobre o que Trump faria se Pequim invadisse.

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