Morre Babenco, o argentino que fez história no cinema brasileiro

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A morte do cineasta argentino naturalizado brasileiro Hector Babenco foi anunciada pela Galeria Raquel Arnaud, empreendimento de sua ex-mulher, que dá nome ao local, e estabelecimento onde trabalha a sua filha, Myra.

Ele morreu na noite desta quarta-feira, de parada cardíaca, o cineasta Hector Babenco. Argentino radicado no Brasil há cinquenta anos, Babenco tinha 70.

“É com grande pesar que comunicamos o falecimento de Hector Babenco, pai de nossa diretora associada Myra Arnaud Babenco. A Galeria estará fechada ao público hoje e amanhã. Informaçōes sobre velório serão comunicadas assim que as tivermos”, diz comunicado na página da Galeria Raquel Arnaud no Facebook. Ele também foi casado com a atriz  Barbara Paz.

Naturalizado brasileiro aos 31 anos, o diretor se tornou um dos principais nomes do cinema nacional, com filmes como Pixote – a Lei do Mais Fraco (1981), sobre a situação dos meninos de rua, O Beijo da Mulher Aranha (1985), que projetou Sonia Braga no exterior, e Carandiru (2003), baseado no livro de Drauzio Varella sobre a sua experiência como médico da penitenciária, famosa por ter sido palco de um massacre em 1992.

 

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