A onça foi beber água na beira do rio político e se engasgou. Não tem mais jeito. Dilma Vana Roussef falou, falou, falou e não dobrou ninguém.
De terça para quarta poderá recolher para o seu currículo no máximo mais uns dois votos, o que totalizaria 22 ou 23 aliados dispostos a salvá-la do impeachment. Dilma verá – de onde estiver – um caminhão partidário, quase desgovernado, retirando o seu parco legado político.
O PT não morrerá com Dilma. Vai abandoná-la nos próximos três ou quatro dias. Mas o Partido dos Trabalhadores corre o risco de morte político/partidária se não se reinventar. E não será fácil.
As horas se passam e o peemedebista Michel Temer arruma as malas para viajar a China na condição de presidente da República de fato e de direito.
Da plateia o seu inventor Luiz Inácio Lula da Silva, premiado com um indiciamento na Polícia Federal vê a banda petista passar ao lado de Chico Buarque, o cantor, o artista, o antigo lulista e agora dilmista desanimado.
Para aqueles que entendiam ser possível um milagre senatorial resta aceitar que nada como foi será para petistas e comunistas daqui por diante.