A Polícia Federal deflagra, nesta sexta-feira (23), mais uma fase da Operação Acrônimo, que investiga, inclusive, desvios de recursos a partir de financiamentos com o BNDES.
Eugênio Pacelli, advogado do governador Fernando Pimentel (PT), de Minas Gerais, qualificou a operação como pirotécnica. “Essa operação já se esgotou”.
No Superior Tribunal de Justiça (STJ), o caso já resultou na denúncia criminal contra o governador mineiro. A ação de hoje foi determinada pelo relator do caso no tribunal, ministro Herman Benjamin.
Um dos alvos desta 9ª fase é o chefe da Casa Civil do governo mineiro, Marco Antônio Rezende Teixeira, segundo apurou o Correio. A ação de hoje envolve ordens de condução coercitiva, quando o investigado é isolado e levado para prestar um depoimento caso queira. Há também mandados de busca em apreensão.
De acordo com dados da investigação, uma empresa ligada a Rezende Teixeira, a MOP Consultoria e Assessoria Empresarial, recebeu R$ 1,7 milhão de um escritório de advocacia entre 2013 e 2014. Para a PF e o MPF, a suspeita é que se tratasse de dinheiro de propina com destino a Pimentel, segundo o CB.