O candidato à reeleição ao governo do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), preferiu aguardar a decisão do diretório distrital do seu partido sobre o apoio condicionado do PSol à sua campanha de segundo turno. Em troca do apoio do PSol a Rollemberg, o governador não deve manifestar simpatia à candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República.
Ontem, o PSol lançou uma nota de apoio à candidatura de Fernando Haddad (PT). E hoje à tarde, o PSB nacional hipotecou apoio ao petista, mas deixou a questão aberta para os diretórios estaduais onde ocorre as eleições de segundo turno para governador. Em São Paulo, o candidato à reeleição, Márcio França, disse ontem que ficará neutro no processo presidencial.
Rollemberg está numa encruzilhada política. De um lado a simpatia do PSol é importante no seu projeto de reeleição, mas a maioria do eleitorado do Distrito Federal é simpática a Jair Bolsonaro. Nas eleições do primeiro turno, Bolsonaro obteve 58,4% dos votos válidos. Haddad recebeu 11,8% e Ciro 16.6%.