O indicador antecedente composto da economia (IACE) aumentou em 2,9% na comparação com dezembro, chegando a 118,8 pontos, segundo o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) e o The Conference Board (TCB). Das oito séries que o compõem, sete contribuíram para a alta.
O aumento mostrou que o Brasil está vivendo um período de expectativas bem favoráveis, avaliou o professor Paulo Picchetti, coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC Brasil) do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE/FGV).
Segundo Picchetti, o crescimento econômico está condicionado à aprovação das reformas e que, “embora se acredite que serão aprovadas, “existe sempre uma incerteza associada”. Para o coordenador, as reformas são necessárias para sinalizar que não vai haver uma nova recessão.
O destaque são os índices de expectativas da indústria e de serviços, que tiveram expansão de 6,1% e 5,6%, respectivamente. Já o índice que mede as condições econômicas atuais – o indicador coincidente composto da economia (ICCE) – cresceu 0,3% em janeiro, avançando para 103 pontos. Os dois índices foram divulgados nesta terça-feira (19) pela FGV. (Da ABr)