O percentual foi levantado pela 14ª edição do Índice de Atividade Econômica Stone Varejo que avaliou seis segmentos do setor
Por Misto Brasil – DF
As vendas do varejo tiveram queda de 3,1% em fevereiro no Distrito Federal. O percentual foi levantado pela 14ª edição do Índice de Atividade Econômica Stone Varejo.
O levantamento leva em conta as operações via cartões, voucher e Pix dentro do grupo StoneCo. O objetivo é mapear mensalmente os dados de pequenos, médios e grandes varejistas e divulgar um retrato do setor nacional.
Apenas três estados se destacam com resultados positivos no mês, no comparativo ano contra ano: Acre (2,8%), Piauí (1,8%) e Mato Grosso do Sul (0,3%).
Com relação às quedas, diversos estados apresentaram baixas no mês. Os destaques negativos nas regiões Norte e Nordeste foram: Alagoas (18,4%), Pará (9,3%) e Pernambuco (8,6%). Nas regiões Centro Oeste, Sudeste e Sul foram: Espírito Santo (10,4%), Rio Grande do Sul (7,5%) e Santa Catarina (6,7%).
O índice avalia os segmentos dos artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, perfumaria e cosméticos, hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, livros, jornais, revistas e papelaria, móveis e eletrodomésticos, tecidos, vestuários e calçados e material de Construção. Apenas um segmento apresentou alta, o de artigos farmacêuticos, com 2,3%.
Na análise por segmentos, o relatório indicou que cinco deles registraram uma queda anual significativa, com o setor de tecidos, vestuário e calçados liderando as estatísticas, com uma baixa de 11,6%, seguido por hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (6,5%), móveis e eletrodomésticos (4,3%), material de construção (2,8%) e livros e jornais, revistas e papelaria (2,4%).
“Os resultados desse mês demonstram a continuidade da tendência de cautela para o primeiro trimestre do ano de 2024, porém, ainda não são suficientes para confirmar alteração de tendência. Dessa forma, é necessário acompanhar os próximos meses para confirmar a alteração dessa trajetória”, explica o pesquisador econômico e cientista de dados da Stone, responsável pelo levantamento, Matheus Calvelli.