O mercado ainda responde ao pacote de gastos do governo e às declarações do presidente eleito dos Estados Unidos Donald Trump
Por Misto Brasil – DF
O dólar comercial operava com forte valorização ante o real nesta segunda-feira (2). Às 13h45 (horário de Brasília), a moeda norte-americana operava cotada a R$ 6,0719 (+1,17%) no mercado à vista.
Durante o pregão, a divisa atingiu R$ 6,0919 (+1,51%) — próximo do recorde intradia histórico de R$ 6,1155 registrado na última sexta-feira (29).
O movimento acompanha a tendência do exterior. O indicador DXY, que compara o dólar a uma cesta de seis moeda fortes, opera em forte alta. No mesmo horário, o índice subia 0,77%, aos 106,484 pontos, informou o MoneyTimes.
Ampliou os ganhos da sessão anterior, à medida que investidores ainda reagiam negativamente aos anúncios do governo e às ameaças comerciais do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. Na máxima, a divisa americana alcançou a R$ 6,087.
Na sexta-feira, o dólar à vista fechou o dia com alta de 0,17%, cotado a 6,0012 reais – maior valor nominal de fechamento da história e pela primeira vez acima dos 6,00 em um encerramento de sessão.
O Banco Central fará nesta sessão leilão de até 15 mil contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 2 de janeiro de 2025, segundo divulgou o InfoMoney.
A última semana de novembro marcou um novo recorde nominal para o dólar, que ultrapassou a barreira dos R$ 6.
O mercado reagiu negativamente ao tão esperado pacote fiscal para economia de R$ 70 bilhões em dois anos, uma vez que veio acompanhado da proposta de isenção de Imposto de Renda (IR) para salários até R$ 5 mil mensais.
Na sexta, a divisa americana chegou a superar R$ 6,10, amenizou a alta após falas do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) e do presidente do Senado,Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que indicaram compromisso com o fiscal, mas ainda assim fechou acima de R$ 6 pela primeira vez na história.