A história se repete e o dólar vestido de amarelo

dólar câmbio mercado financeiro Misto Brasil
O valor do dólar tem variações muito altas que coloca em cheque a política cambial/Arquivo/Agência Brasil
Compartilhe:

Ontem os bolsonaristas, considerados de extrema direita, babavam na gravata ao falar que o  dólar tinha chegado a R$ 6,30

Por Misto Brasil – DF

A famosa frase a história se repete a primeira vez como tragédia e a segunda vez como farsa consta na obra o 18 de Brumário, de Luiz Bonaparte, de Karl Marx, e é citada por esquerdistas e direitistas há 100 anos.  Serve para Chico e para Francisco.  

Nos anos de 1990 e início dos 2000, o PT era um partido de esquerda, chegou a ter 16 tendências, algumas de extrema esquerda.

Ouça o comentário do articulista logo abaixo

Leia – dólar à vista continua forte e fechou na quarta-feira a R$ 6,29

Eles detestavam Fernando Henrique Cardoso, que era de esquerda e foi emprestado pela direita para derrotá-los. Quando a FHC enfrentou as crises cambiais do México, Coréia, Rússia e Argentina, eles  se deliciavam.  

Era a época do quanto pior melhor, babavam contra a FHC no plenário da Câmara.

Ontem os bolsonaristas, considerados de extrema direita, babavam na gravata ao falar que o  dólar tinha chegado a R$ 6,30, que Fernanda Haddad era um incompetente e tinha que ser  demitido, que o país iria quebrar.
Eles praticamente personificavam o dólar, a impressão que dava é que iriam colocar  uma camisa amarela no tal dólar e levá-lo para uma manifestação na Avenida Paulista.  Era o quanto pior melhor.

Quem com ferro fere, com ferro é ferido, já disse alguém, esse certamente não foi  Marx.  O que a gente aprende com isso é que seja extrema direita ou extrema esquerda, só penso em si e não no país.

 

Informativo Misto Brasil

Inscreva-se para receber conteúdo exclusivo gratuito no seu e-mail, todas as semanas

Assuntos Relacionados

DF e Entorno



Informativo Misto Brasil

Inscreva-se para receber conteúdo exclusivo gratuito no seu e-mail, todas as semanas