Mais três pessoas investigadas na Operação Trickster viraram réus pelo crime de corrupção o ex-coordenador da Unidade de Bilhetagem Automática do DFTrans Harumy Tomonori Honda Jr. e dois dirigentes da Cooperativa de Transportes Cooperbras Ronaldo de Oliveira e Soraya Gomes da Cunha.
A Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social (Prodep) informou que período de janeiro de 2017 a março de 2018, Harumy Tomonori, previamente ajustado com os outros dois denunciados, recebeu para si vantagens indevidas regulares de R$ 5 mil a R$ 20 mil, num total aproximado de R$ 210 mil, para deixar de supervisionar a Cooperbras, operadora do Serviço de Transporte Público Coletivo Rural do DF. Como coordenador da Unidade de Bilhetagem Automática do DFTrans, Harumy tinha como dever monitorar a atuação dos permissionários para garantir o correto funcionamento do sistema.
As investigações também comprovaram que para converter parte dos valores recebidos em ativo lícito, o ex-coordenador do DFTrans adquiriu um automóvel, que foi colocado no nome de sua mãe, que sequer carteira de habilitação possui e jamais foi proprietária de qualquer veículo, informou a assessoria do Ministério Público.