Até os primeiros dias de junho, houve uma aceleração dos empenhos em 2025, de R$ 24,9 milhões para R$ 151,2 milhões
Por Misto Brasil – DF
Até o final de maio, segundo levantamento da Siga-Brasil, haviam sido pagos R$ 5,6 bilhões com emendas. A totalidade desse valor concentrou-se em restos a pagar.
Foram R$ 3 bilhões de emendas individuais, R$ 246,6 milhões das de relator, R$ 686,9 milhões em emendas de comissão e R$ 1,7 bilhão referente às emendas de bancada estadual.
Comparando-se o valor acumulado até o final de maio e até os primeiros dias de junho, houve uma aceleração dos empenhos em 2025, de R$ 24,9 milhões para R$ 151,2 milhões, das liquidações, de R$ 51 mil para R$ 7,3 milhões e dos pagamentos, de R$ 51 mil para R$ 3,1 milhões.
Em apenas alguns dias de junho, o volume de empenhos no ano foi multiplicado por seis vezes.
Os restos a pagar pagos passaram dos R$ 5,6 bilhões, até o final de maio, para R$ 6,3 bilhões no acumulado até 13 de junho.
Desse total, R$ 3,1 bilhões se referem às emendas individuais, R$ 294,8 milhões às emendas de relator, R$ 1,1 bilhão às emendas de comissão e R$ 1,8 bilhão às emendas de bancada estadual.
No decreto de programação de maio, as emendas tiveram seu limite de pagamento fixado em R$ 42,8 bilhões (ante aos R$ 50,4 bilhões autorizados), por conta dos cortes implementados nas despesas discricionárias.
Dos R$ 50,4 bilhões, R$ 24,6 bilhões se referem às emendas individuais (RP 6), R$ 14,3 bilhões às emendas de bancada estadual (RP 7) e R$ 11,5 bilhões às emendas de comissão (RP 8).