Maioria dos registros policiais, segundo o governo, foi anotado na grande Santiago
Por Misto Brasília – DF
A população chilena vai às urnas neste domingo (04) para votar o plebiscito que decidirá se o país deve adotar a nova Constituição, substituindo a atual, de 1980, elaborada durante a ditadura de Augusto Pinochet.
O texto da nova Constituição proposta levou um ano para ser elaborado, e é fruto das manifestações que varreram o Chile em 2019, quando a população protestou por mais saúde, educação e o fim da privatização das águas que impedia que o pleno acesso ao recurso.
Em resposta aos protestos, o então presidente do Chile Sebastián Piñera convocou um plebiscito, realizado em outubro de 2020, no qual oito em cada dez chilenos votaram por uma nova Constituição, informou a Agência Sputnik.
Nesta tarde começou a contagem preliminar dos votos no exterior, especificamente na Itália. Até agora 56 votos para aprovação e 37 para rejeição. A contagem dos votos começou em Genebra, na Suíça, onde Michelle Bachelet votou neste dia.
“Já temos 100% das mesas constituídas com a implantação de 45 mil carabineiros na função de prevenção para garantir este ato histórico”, disse o general Juan Muñoz Rodríguez, chefe do Estado Maior Especial de Carabinero, segundo o La Hora.
Além disso, foi detalhado o número de registros recebidos durante dia: Até o momento, são 55.110 registros em todo o país. Destes, 10.648 na Região Metropolitana e 44.462 nas regiões.